Até a noite de sábado, 34 mortes foram confirmadas, 81 famílias estavam desabrigadas e 23 feridos continuavam em hospitais na tragédia ambiental provocada pela Vale, em Brumadinho (MG), onde mais uma barragem de rejeitos se rompeu, na sexta-feira, 25, e cerca de 250 pessoas ainda estão desaparecidas. Os Bombeiros devem publicar novo balanço às 10h, deste domingo, 27.
O presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter que chega ao meio dia, em Belo Horizonte, uma aeronave israelense com técnicos, especialistas, médicos e equipamentos para ajudar nas buscas por vítimas em Brumadinho. “São 140 pessoas e 16 toneladas de equipamentos”, escreveu Bolsonaro nesta madrugada. Equipe médica e aparelhos para detectar pessoas soterradas foram prometidos pelo premiê Benjamin Netanyahu.
Segundo o Corpo de Bombeiros as 81 famílias desabrigadas estão espalhadas em abrigos e pousadas no próprio município. Moradores que quase tiveram casas tomadas pela lama não querem ser “esquecidos”, como dizem terem sido as vítimas de outra tragédia ambiental recente: o rompimento da barragem de Mariana, em 2015.
Um bombeiro de SP que atuou na tragédia de Friburgo, em 2011, se voluntaria de novo e vai ajudar no resgate das vítimas em Brumadinho. Osmar Ferreira encheu um carro e saiu de Osasco rumo à Grande BH. ‘Tenho uma certa experiência, infelizmente’, disse.
Cerca de 40 militares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro também vão começar a ajudar nos trabalhos de buscas e resgates de vítimas do rompimento da barragem da Mina do Feijão, neste domingo, 27, em Brumadinho. (Weber Andrade com agências de notícias)