A falta de inseticida para o fumacê no Ministério da Saúde, faz com que os cuidados no combate à proliferação do mosquito transmissor exija, cada vez mais, a participação da sociedade, principalmente dentro de casa, alerta a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e a Vigilância Epidemiológica de Barra de São Francisco. Até o dia 29 de junho, o Estado contabilizou 55.425 notificações de casos de dengue no Espírito Santo com incidência de 1395,26 casos por 100 mil habitantes entre a semana epidemiológica desde o início deste ano.
Foram confirmados 21 óbitos, um deles vitimou a empresária Maria José Nogueira, em Barra de São Francisco.
Embora o fumacê costume trazer alguma “tranquilidade” para a população, o secretário municipal de Saúde, Zulagar Ferreira, alerta que o inseticida não é a solução para o problema que é muito mais cultural, já que mais de 90% dos focos estão dentro de residências, comércios e outros locais de difícil acesso para os agentes de combate a Endemias.
A Sesa alerta que, com o aumento no número de casos de dengue no Espírito Santo, a população precisa entender que é parte fundamental no processo de combate ao mosquito Aedes aegypti, devendo colaborar no combate à proliferação dos focos do mosquito, intensificando os cuidados dentro de casa.
“O trabalho principal é observar reservatórios de água, que devem ser bem vedados. Os vasos de plantas devem sempre conter areia para não acumular água. Também é preciso atenção e cuidado com ralos, baldes, brinquedos, piscinas e quaisquer outros objetos que possam acumular água”, aconselha o site da Sesa. (Weber Andrade com Secom/ES)