Durante todo o final de semana, a 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) participou de uma Operação integrada com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no interior e arredores da Reserva Biológica de Sooretama, com o intuito de combater e inibir a caça, a pesca e outros crimes ambientais naquela Unidade de Conservação.
Durante a operação, foi empregado um efetivo total de 18 agentes, entre policiais militares ambientais, agentes do Ibama, do ICMBio e vigilantes florestais da Reserva Natural Vale. As atividades consistiram na realização de diversas “blitzen”, com abordagens a veículos e pessoas, patrulhamento nas principais vias de acesso e incursões na mata para verificar vestígios que indicassem a presença de caçadores dentro da Unidade de Conservação.
Na madrugada de hoje, 19, durante a realização de um ponto de bloqueio, policiais militares da 3ª Cia do BPMA abordaram uma motocicleta que transitava em uma via de acesso à Reserva, ocasião em que flagraram dois cidadãos em posse de duas espingardas calibre .22 utilizadas para caça, além de 12 munições calibre .22, facão, uma touca do tipo bala-clava, redes de espera e outros petrechos utilizados na atividade de caça. Os nacionais F.S.S e A.S.A, foram detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia do município de São Mateus para serem autuados, além de terem sido multados pelo cometimento do crime ambiental.
O Comandante da 3ª Cia de Polícia Militar Ambiental, capitão Fabrício Pereira Rocha, informa que a atividade de caça é crime ambiental previsto no artigo 29 da Lei Federal 9.605/98 (Lei de crimes ambientais), assim como penetrar em Unidade de Conservação portando substâncias ou instrumentos próprios para a caça, também configura crime tipificado no artigo 52 do mesmo diploma legal, e podem implicar ao infrator a pena de seis meses a um ano e multa.
O Capitão Fabrício informa ainda que as Operações Força e Presença e as Operações Integradas entre o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e os demais órgãos de segurança e de proteção ambiental devem continuar por prazo indeterminado em todas as Unidades de Conservação existentes no Estado do Espírito Santo, com o escopo de concentrar a repressão qualificada, aumentar a presença ostensiva da Polícia Militar nas comunidades e áreas rurais e salvaguardar os recursos naturais existentes na região, complementando o trabalho já realizado pelas outras Unidades Operacionais da PMES (Batalhões e Companhias Independentes). (3ª CIA BPMA)