ste do diesel, que será divulgado no máximo até a próxima semana.
Na reunião desta terça-feira, 16, com o presidente Jair Bolsonaro, a estatal informou que fará mudanças na sistemática de reajuste do diesel, mas manterá a paridade com os preços internacionais, informou o blog do comentarista de Economia do G1, Valdo Cruz.
Durante a reunião, a empresa não detalhou o impacto das mudanças no percentual de aumento do diesel.
Na semana passada, a Petrobras chegou a divulgar um aumento de 5,74%, mas recuou depois de uma determinação do presidente da República, que quis analisar e se informar sobre como havia sido feito o cálculo.
A intervenção de Bolsonaro fez as ações da empresa caírem 8% e, com isso, a Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.
É certo, porém, que será mantida a regra pela qual os aumentos não poderão ser feitos em prazos inferiores a 15 dias, podendo superar esse período e serem divididos em etapas.
Nesta terça-feira, 16, o governo se esforçou para afastar qualquer hipótese de intervenção na política de preços da Petrobras, depois de, na semana passada, o próprio presidente ter admitido que havia mandado suspender o reajuste.
O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) disse que o valor e o momento do reajuste são decisões exclusivas da Petrobras. O porta-voz Otávio de Rego Barros foi claro ao dizer que o presidente Jair Bolsonaro começou a reunião desta terça afirmando que não queria nem poderia fazer uma intervenção na política de preços da estatal.
Segundo assessores presidenciais, a decisão inicial do presidente foi pontual e um caso isolado, a fim de que ele entendesse melhor como funciona o reajuste dos combustíveis. (G1 e agências internacionais)