A dez dias da estreia na Copa Verde 2019, que dá direito a uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem, a diretoria do Real Noroeste decidiu punir com a rescisão unilateral do contrato os atletas Leandro Teixeira, Vitinho, Bruninho e Robert, este último, artilheiro do Capixabão deste ano, com 12 gols. A rescisão ocorreu depois que os atletas decidiram desobedecer as regras do clube e participarem da festa de aniversário de Águia Branca, sede do Real Noroeste, no final de semana passado.
A decisão provocou muitas críticas entre os membros da torcida organizada Raça Merengue, que promete protestar contra a diretoria caso o time tenha mau desempenho na estreia da Copa Verde contra o Iporá (GO), no próximo dia 24, no estádio José Olímpio da Rocha, em Águia Branca.
Na página oficial do clube na internet, não há nenhuma nota oficial sobre o ocorrido, mas os próprios torcedores da Raça Merengue, a maioria de Barra de São Francisco, reconhecem que os atletas são reincidentes e teriam ido para a “balada” também às vésperas da decisão do Capixabão 2019, quando o time esteve longe de fazer uma atuação e acabou perdendo o título para o Vitória, dentro de casa.
“Se não atrasou pra treinar, se não faltou no treino, deixa deixa os caras pô….. todos nós trabalhamos e temos nossos momentos pra sair e divertir”, disse um torcedor no grupo da torcida.
Outro lembrou que o treinador já avisado que iriam demitir e disse que eles foram flagrados chegando bêbados na concentração.
“Os jogadores não respeitam o clube que paga seus salário (sic), se acha (sic) mais que são os donos do mundo”, postou outro torcedor, que defende a punição.
“Os caras ficam trancados na roça, se no fds não puder sair, tá doido!”, dispara o torcedor mais revoltado, lembrando casos nacionais de atletas indisciplinados, como Romário, que faltava aos treinos constantemente no Flamengo e ficou famoso pela frase: “Treinar pra quê, se eu já sei o que fazer.” (Weber Andrade)