Barra de São Francisco registrou saldo positivo de 36 empregos formais em setembro, segundo o painel do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Assim como em agosto, a maioria das vagas foi gerada pela indústria.
No total, foram geradas 155 novas vagas e promovidas 119 demissões, um crescimento de 0,65% em relação ao mês anterior (agosto). No entanto, em agosto, foram geradas 151 vagas e efetuadas 103 demissões, com saldo positivo de 48 empregos (+0,88%).
No balanço do ano, o município ainda tem um déficit de 46 empregos formais. De janeiro até setembro, foram 1.231 contratações e 1.277 demissões, um saldo negativo de 0,82%.
No Espírito Santo, em setembro foram gerados 27.126 empregos formais e promovidas 20.144 demissões, um saldo positivo de 6.982 empregos (0,98%). O número e superior ao de agosto, quando foram gerados 6.166 empregos formais, crescimento de 0,87% em relação ao mês de julho. Já no balanço do ano – de janeiro a setembro – o Estado ainda acumula um déficit de 11.432 vagas (-1,56%) em relação ao mesmo período do ano passado. No período foram efetuadas 205.340 contratações e promovidas 216.772 demissões.
Brasil – Pelo segundo mês seguido, o país criou empregos formais. Segundo dados do Caged, 313.564 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos em setembro. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Este foi o melhor resultado para meses de setembro desde o início da série histórica do Caged, em 2010. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a setembro, foram fechadas 558.597 vagas, o terceiro pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 2010. Só perdendo para os nove primeiros meses de 2015 (-657.761 empregos) e 2016 (-683.597).
Setores
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 110.868 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.
Com 80.481 novos postos, os serviços vêm em segundo lugar. A criação de empregos no setor de serviços quase dobrou em relação a agosto. Em seguida, vem o grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 69.239 novas vagas.
Em quarto lugar, está o setor de construção, com 45.249 postos. O grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, abriu 7.751 postos em setembro.
Destaques
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 108.283 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, veio a indústria ligada ao saneamento e à gestão de resíduos, que abriu 1.446 vagas.
Os serviços tiveram desempenhos opostos conforme o ramo de atividade. O segmento de atividades administrativas e serviços complementares criou 42.349 postos. O setor de atividades profissionais, científicas e técnicas abriu 12.455 vagas.
Segmento mais afetado pelo distanciamento social, o setor de alojamento e alimentação voltou a criar empregos depois de seis meses de demissões e abriu 4.637 vagas. O segmento de educação, no entanto, continua a enfrentar dificuldades e demitiu 8.474 trabalhadores a mais do que contratou.
Desde abril, as estatísticas do Caged não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 128.094 novos postos, seguido pelo Nordeste, com 85.336 postos criados, e pelo Sul, com mais 60.319 postos. O Norte abriu 20.640 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 19.194 postos formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, a criação de empregos se disseminou pelo país. Todos os Estados e o Distrito Federal abriram postos com carteira assinada em setembro.
As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 75.706 postos; Minas Gerais, 36.505 postos, e Santa Catarina, 24.827 postos. Os três estados que menos criam postos de trabalho foram Amapá, 450 vagas; Acre, 577; e Roraima, 1.101. (Weber Andrade com Caged/Mte)