O secretário de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia, Alexandro Ferreira de Souza, fez sua primeira viagem como ocupante do cargo a Barra de São Francisco, no dia 8 de fevereiro deste ano, quando assinou como testemunha na Ordem de Serviço para o reinício das obras de construção do campus do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Valão Fundo, em Barra de São Francisco.
Na oportunidade, ele anunciou que a obra, que vai custar R$ 10,5 milhões e já tinha disponíveis R$ 3 milhões para o início e mais R$ 3,5 milhões assegurados, graças a emendas parlamentares do deputado federal Lelo Coimbra.
Ontem, 7, após os sites vozdabarra.com.br e ocontestado.com terem publicado que a construção, que se arrasta desde 2008, tendo sido paralisada por várias vezes e motivos diversos, corria o risco, novamente, de ficar só no papel devido à decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de cortar 30% das verbas para as universidades federais brasileiras deverá atingir em cheio a conclusão do campus do Ifes na cidade, a assessoria de Comunicação do Ifes descartou a possibilidade de paralisação da obra novamente. Tanto o reitor do Ifes, Jadir Pela, quanto o diretor do campus de Barra de São Francisco, garantem que não há relação entre o corte de verbas e a conclusão da obra.
Em fevereiro, tomado de otimismo, o reitor do Ifes, Jadir Pela, acompanhado do diretor do campus do Ifes, José Alexandre Gadioli destacou a força dos institutos federais no Brasil, apontando os números totais, que somam mais de 600 campi e 1,090 milhão de alunos pelo país. Parabenizou o diretor Gadioli e o prefeito Alencar Marim, por terem permitido que a obra fosse retomada, com o apoio do deputado Lelo Coimbra e da senadora Rose de Freitas. “Temos que agradecer a muitas pessoas por termos conseguido, em um ano de trabalho, conseguir retomar essa obra.Temos R$ 7,5 milhões, agora só faltam R$ 3 milhões. Não que eu esteja cobrando, é só um lembrete para o nosso secretário do Cetec”, brincou.
Na oportunidade o secretário nacional de Educação Profissionalizante, Ciência e Tecnologia, Alexandro Ferreira, disse que estava muito feliz por fazer sua primeira viagem em um cargo para autorizar uma obra de construção de mais um campus. Ele disse ainda que, como professor, se sente triste com os indicadores da educação no país, mas que sua esperança está aumentando ao ver grupos de pessoas tão dedicadas ao setor, como as que ali estavam. (Weber Andrade)